3 Estante da Economia

Os Cadernos de Educação Financeira visam apoiar alunos e professores na abordagem aos temas definidos no Referencial de Educação Financeira para os diferentes níveis e ciclos de ensino. Podem ser trabalhados nos diversos contextos curriculares de aprendizagem, no âmbito das disciplinas ou no desenvolvimento de projetos.

A série Cadernos de Educação Financeira conta com quatro volumes: o Caderno de Educação Financeira 1, o Caderno de Educação Financeira 2 e o Caderno de Educação Financeira 3, dirigidos ao 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, respetivamente, e o Caderno de Educação Financeira 4, para o ensino secundário.

Os Cadernos de Educação Financeira resultam de uma  parceria, no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira, entre o Ministério da Educação, o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) e quatro associações do setor financeiro (Associação Portuguesa de Bancos, Associação Portuguesa de Seguradores, Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios e Associação de Instituições de Crédito Especializado).

Os Cadernos de Educação Financeira estão disponíveis para download gratuito neste portal, na área dedicada a cada caderno, e no site da Direção-Geral da Educação, em http://www.dge.mec.pt/cadernos-de-educacao-financeira. Também é possível comprar cadernos de educação financeira através do site da Editorial do Ministério da Educação e Ciência (EMEC), em https://www.emec.gov.pt/.

 

 

 

Os Donos de Portugal

  • Cem anos de poder económico (1910-2010)
  • Vários
  • Edição em Português. Publicado em 10/2010

Este livro apresenta os donos de Portugal e faz a história política da acumulação de capital ao longo dos anos que vão de 1910 a 2010. Descobre-se a fortuna nascida da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia.

Esta burguesia é uma teia de relações próximas: os Champalimaud, Mello, Ulrich, entre outros, unem-se numa mesma família. Os principais interesses económicos conjugam-se na finança. Esta burguesia é estatista e autoritária: o seu mercado é o Estado e depende por isso da promiscuidade entre política e negócios.

“Os Donos de Portugal” retrata também um fracasso monumental: o de uma oligarquia financeira incapaz de se modernizar com democracia, beneficiária do atraso, atraída pela especulação e pelas rendas do Estado e que se afasta da produção e da modernização. Ameaçada pelo 25 de Abril, esta oligarquia restabeleceu-se através de um gigantesco processo de concentração de capital organizado pelas privatizações. Os escândalos do BCP, do BPN e do BPP revelaram as faces da ganância. Este livro demonstra como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e favorecimento.

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